A Parábola do Fariseu e o Publicano

A Parábola do Fariseu e o Publicano foi uma das mais simples e também, uma das mais impactantes para os religiosos.

Pois destaca um homem fariseu, que era um dos mais religiosos na época de Jesus, como também um homem publicano, que era um dos mais odiados e desprezados entre os judeus.

Portanto, registrada no evangelho de Lucas (18:10-14), essa narrativa ressoa ainda hoje, transmitindo lições atemporais sobre a natureza do orgulho e da humildade.

O Fariseu e o Publicano

Na época de Jesus, os fariseus eram conhecidos por sua adesão rigorosa à lei e tradição, enquanto os publicanos eram cobradores de impostos e considerados desonrados pela sociedade judaica.

Na parábola, Jesus apresenta dois homens em oração, contrastando suas atitudes e posturas diante de Deus.

Confira abaixo o texto na Bíblia ACF (Almeida Corrigida Fiel):

“¹⁰ Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
¹¹ O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
¹² Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
¹³ O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
¹⁴ Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

(Lucas 18:10-14)

Ou seja, o fariseu ao orar, se vangloriava de sua retidão e observância das práticas religiosas, exaltando-se sobre os outros.

Além disso, expressa gratidão por não ser como os demais, incluindo o publicano, que é retratado como um pecador desprezível.

No entanto, sua atitude de superioridade revela um coração arrogante e desprezível aos olhos de Deus.

Em contraste, o publicano, ciente de sua própria imperfeição e pecado, não se atreve a levantar os olhos para o céu, mas bate no peito em sinal de arrependimento e humildade.

Pois ele clama por misericórdia, reconhecendo sua necessidade de perdão e salvação.

Portanto, a sua postura de humildade e contrição revela a essência da oração que agrada a Deus.

As parábolas, muitas vezes usadas por Jesus em seus ensinamentos, ofereciam um entendimento profundo sobre princípios morais e espirituais.

Com isso, vamos extrair lições e aplicações práticas para a nossa vida.

Lições da Parábola no Mundo Moderno

Lições-Da-Parábola-No-Mundo-Moderno

A parábola do fariseu e do publicano ecoa além de seu contexto histórico apresentado pelo Senhor Jesus.

Pois oferece insights valiosos para as práticas espirituais e a conduta moral contemporânea.

Em um mundo em que a busca por reconhecimento, status e poder muitas vezes prevalece, a parábola nos lembra da importância de olharmos para nós mesmos e reconhecer nossas fraquezas reais.

Além disso, nos alerta sobre os perigos do orgulho espiritual e nos encoraja a abraçar a o caráter de humildade diante de Deus e dos outros.

Também nos lembra que a verdadeira justiça divina é alcançada não pela autojustificação, mas pela humildade, arrependimento e fé.

Embora estamos vivendo em pleno século 21, ainda há quem se julgue melhor do que os outros, pelo “trabalho espiritual” que executa.

Mas lembre-se, que toda a honra e a glória, sempre será de Deus e nunca de nós.

Portanto, nunca se glorie pelas suas atitudes exemplares, evangelismos, pregações, canções.

Pois se executamos algum trabalho espiritual de qualidade, através de um dom específico, precisamos ter a maturidade para entender, que esse dom não é nosso, mas apenas emprestado por Deus.

Aplicações da Parábola na Vida Diária

Aplicações-Da-Parábola-Na-Vida-Diária

Para aplicar as lições dessa parábola em nossas vidas diárias, é crucial cultivar uma consciência contínua de nossa dependência de Deus.

Pois o fariseu hipócrita era autossuficiente, o publicano total dependente.

Também, a parábola oferece uma crítica perspicaz à hipocrisia religiosa, enfatizando a importância de uma fé genuína que se manifesta não apenas em rituais exteriores, mas em atitudes internas de um coração humilde e sincero.

Pois é preciso reconhecer a nossa real necessidade e dependência constante da misericórdia de Deus, que é fundamental para a salvação da alma.

E isso pode ser alcançado por meio de práticas espirituais como a oração humilde e sincera, reflexões interna e a busca por uma vida de serviço à Deus de todo o coração.

Além disso, devemos estar atentos aos sinais de arrogância espiritual em nossos corações, e buscar constantemente uma atitude de humildade e autoavaliação.

Pois ao praticarmos a empatia e a compaixão, nutrindo a humildade, podemos construir comunidades mais solidárias e compassivas.

Para que o amor e a justiça divina sejam transmitidas através de nossas ações, palavras e um excelente comportamento cristão, testificando que somos íntimos de Deus.

Conclusão

A parábola do fariseu e do publicano é uma chamada à reflexão interna e profunda, que sempre será fundamental em nossa jornada espiritual.

Pois ela nos convida a olhar com sinceridade e transparência.

Também, que precisamos enxergar o próximo além das aparências, independentemente das diferenças sociais, econômicas, raciais ou culturais.

Pois nos desafia a examinar nossos corações e a buscar uma postura de humildade diante de Deus e dos outros.

Portanto, a graça divina é acessível àqueles que reconhecem sua própria fragilidade e clamam por misericórdia.

Que essa parábola continue a nos inspirar a cultivar uma postura que realmente agrada à Deus!

Deus te abençoe!

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