O Que é Jejum Bíblico?

No mundo moderno de hoje é muito comum ouvir falar sobre uma variedade de jejuns, principalmente com foco na saúde física, mas o que é o Jejum Bíblico?

Embora alguns já ouviram falar do assunto e seja uma prática vital para a fé de todo cristão, poucos praticam de forma correta.

Neste artigo você encontrará detalhes importantes sobre o Jejum Bíblico e sua importância espiritual, para todos os que querem maior intimidade com Deus.

O que é o Jejum Bíblico?

É o ato de sacrificar o corpo, com seus impulsos e vontades da carne, para agradar e se aproximar de Deus.

Onde ficamos um período de tempo pré-determinado nos abstendo de comida ou outras atividades, para se concentrar nas coisas espirituais.

O jejum precisa ser realizado em conjunto com oração e direcionado para uma necessidade específica.

Quais os Jejuns na Bíblia?

O Jejum Bíblico é uma das práticas espirituais, mais antigas que já existiu na história da humanidade.

Portanto, temos vários exemplos de Jejum na Bíblia, que ocorreram a milhares de anos, vamos citar 18 deles:

1. Jejum de Moisés (Êxodo 34:28);
2. Jejum dos Ninivitas (Jonas 3:5-9);
3. Jejum de Neemias (Neemias 1:4; 9:1-3);
4. Jejum de Esdras (Esdras 8:21-23);
5. Jejum de Ester (Ester 4:16);
6. Jejum de Mardoqueu (Ester 4:1-4);
7. Jejum de Daniel (Daniel 9:3);
8. Jejum de Elias (1 Reis 19:8);
9. Jejum dos Apóstolos (Atos 13:2-3; 14:23);
10. Jejum do rei Ezequias (2 Reis 20:2-3; Isaías 38:1-3);
11. Jejum do rei Acabe (1 Reis 21:27-29);
12. Jejum do rei Jeosafá (2 Crônicas 20:3);
13. Jejum do rei Dário (Daniel 6:18);
14. Jejum do rei Davi (2 Samuel 12:16-23);
15. Jejum dos Sacerdotes (Joel 2:15-16);
16. Jejum da profetiza Ana (Lucas 2:36-37);
17. Jejum de Paulo (2 Coríntios 11:27);
18. Jejum de Jesus (Mateus 4:1-2).

Ou seja, vários reis, profetas, sacerdotes, apóstolos e até o próprio Senhor Jesus, praticou o jejum.

Com isso nota-se a sua real importância, para a nossa jornada espiritual também.

Como Jejuar De Acordo Com Jesus?

O Senhor Jesus relatou alguns passos simples para sabermos como jejuar:

• Lavar o Rosto;
• Ungir a Cabeça;
• Estar em Secreto.

Naquela ocasião, Jesus estava falando com os hipócritas e religiosos, que faziam questão de mostrar tal prática bíblica.

Pois era muito comum eles tentarem demonstrar uma “santidade” diante das pessoas.

Com isso o propósito do jejum era anulado, pois a intensão estava totalmente destorcida, por um simples interesse pessoal e carnal.

Segue a abaixo o trecho bíblico, que registra esse ensinamento dado por Jesus:

“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,

Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”

(Mateus 6:16-18)

Ou seja, o Jejum deve ser tratado como uma prática de intimidade espiritual!

Pois por mais que se tenha algum objetivo ou necessidade pessoal, a prática do jejum é para Deus.

Onde acontece uma conexão mais íntima e espiritual entre Deus e o homem.

Agora, por exemplo, é lícito um marido ou esposa, expor a sua intimidade para as pessoas de fora?

Óbvio que não! O Jejum também!

Pois é uma prática fundamental para quem deseja se tornar um dos íntimos de Deus, que gera maior espiritualidade e nos faz mais fortes na fé!

Para você que quer mais detalhes de como jejuar, passo a passo, então clique aqui: 3 Etapas de Como Jejuar!

Porque Jesus foi Questionado Sobre o Jejum?

Numa certa ocasião o Senhor Jesus foi questionado sobre os jejuns realizados pelos discípulos de João e pelos fariseus:

“Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem?

E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles?

Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão.”

(Lucas 5:33-35)

Jesus estava explicando, que o ato de jejuar corretamente, não era como os religiosos judeus faziam naquela época.

Que acreditavam erradamente, que suas práticas religiosas, os “justificariam” diante de Deus, como “merecedores” de algo.

Além disso, tratavam o jejum como uma prática religiosa rígida, mecânica e ainda mostrando para todos, que estavam fazendo tal propósito.

Portanto, embora ninguém percebesse, Jesus e Seus discípulos praticavam o jejum da maneira correta: em intimidade com Deus!

Ou seja, não jejuavam com a intensão de mostrar para todos verem, como faziam os religiosos.

Também há uma parábola, que Jesus contou, provando que não somos justificados pelas práticas religiosas, mas pela fé sincera e humilde diante de Deus:

“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.”

(Lucas 18:10-12)

Para mais detalhes de lições importantes sobre essa parábola narrada por Jesus, clique aqui: A Parábola do Fariseu e Publicano.

Portanto jejue não por uma imposição religiosa ou de forma “mecânica”, mas com espontaneidade, como um oferta voluntária, seguido de humildade.

Fazendo assim, certamente Deus se agradará de você e te responderá!

Conclusão

A prática do jejum é fundamental na vida de todo o cristão verdadeiro, pois promove um avivamento, fortalecimento e respostas sobrenaturais da parte de Deus.

Portanto, não se preocupe com o julgamento das pessoas com respeito ao seu jejum, foque no propósito e conclua com excelência.

Deus abençoe grandemente a sua vida!

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Saiba Mais: Existem 2 tipos de Jejum!